17.10.06

Mais de 21 grupos e instituições participam de oficina de Coletivos Educadores em Patos/PB


Instituições presentes na oficina e ações na área socioambiental:
União das Associações Comunitárias: tem o objetivo de trabalhar com as associações organizando-as, mesclando setores para desempenhar tarefas em conjunto.
UFCG: praticamente não existem ações efetivas em relação às temáticas ambientais, não há uma política interna, os professores trabalham de forma isolada. Existe a intenção de implementar um curso de EA em nível de especialização e um curso de Ciências Florestais e Ambientais no nível de Mestrado.
Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo-SEDETUR do Município de Patos: desenvolve ações nas escolas em parceria com a SEMADS, está envolvida com as articulações a respeito do Selo UNICEF-Município Aprovado.
Faculdades Integradas de Patos-FIP: está procurando implementar projetos de EA na instituição.
EMBRAPA
Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Município de Patos- SEDECON, por meio da Gerência de Agricultura: projetos de convivência com o Semi-árido.
Secretaria de Desenvolvimento Territorial-SDT do Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA, por meio da articuladora do Território do Médio Sertão Paraibano: parceria com SEDETUR e SEMADS, vem desenvolvendo trabalho de restruturação da escola agrícola e foco na temática dos resíduos sólidos.
Cooperativa Vinculus: serviços com perspectiva de desenvolvimento sustentável, principalmente na área rural com agricultores familiares.
Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Médio Sertão Paraibano
Ong Centro de Educação Popular e Formação Sindical: ações de formação dos trabalhadores no âmbito sindical e convivência com o semi-árido; Ong componente da Articulação do Semi-árido-ASA.
Prefeitura Municipal de Santa Teresinha
Sindicato dos Trabalhadores Rurais

APAE: trabalha com a sensibilização das crianças excepcionais a respeito do meio ambiente.
Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba-AESA: possui equipe em todo estado para a formação de comitês de bacias hidrográficas e associações de usuários de água.
Município de Passagem
Sindicato dos Trabalhadores em Educação-SINTEP
Secretaria Municipal de Saúde:
trabalha com agentes comunitários de saúde e agentes ambientais.
EMATER: extensão rural, ações com trabalhadores rurais/pequenos agricultores; manejo de caprinos e bovinos, parceria com SEMADS.
Ong GIAASP: articula movimentos sociais e conselhos municipais.
Secretaria de Planejamento e Urbanismo do Município de Patos
Ong SOS Sertão: projeto sala verde.
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Município de Patos-SEMADS: existe há 1 ano e 3 meses, estabeleceu diversas parcerias com setores governamentais e não-governamentais (escolas, associações comunitárias, Ongs). Entre as parcerias existe uma com o Programa Agentes Ambientais Voluntários do IBAMA. Trabalho com catadores e resíduos sólidos entre outros.
Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa
Coletivo Jovem de Meio Ambiente da Paraíba (COJEMA/PB)
A oficina

Objetivos da oficina:
Apresentar a proposta de Coletivos Educadores e a Chamada Pública MMA no. 01/2006;
Estimular o envolvimento e a apropriação da proposta;
Iniciar o mapear as instituições que atuam com processos formativos na região;
Encaminhamentos (estabelecer um plano de ação para elaboração de projeto para a chamada).
Programação Detalhada:
9:00 h – Abertura e composição da mesa: Edileudo Lucena (Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável-SEMADS de Patos), Daniela Ferraz (MMA), Joaquim Neto (Ong SOS Sertão e Sub-Secretário da SEMADS), Ellen Ramalho (IBAMA), Francisco das Chagas (NEA/IBAMA), Larissa Ramos (Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa e Coletivo Jovem de Meio Ambiente). Saudação inicial de Edileudo Lucena.
9:10 h - Apresentação dos objetivos e da programação da oficina.
9:15 h – Apresentação das políticas do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental.
9:30 h - Apresentação das instituições presentes e síntese sobre as atividades que realizam.
10:30 h – Intervalo.
10:45 h - Apresentação da proposta de Coletivos Educadores e do estado da arte dos Coletivos Educadores no Brasil.
11:30 h – Conversa aberta.
12:00 h - Almoço
14:00 h – Conversa aberta sobre o interesse das instituições presentes em participar da chamada pública.
14:30 h - Apresentação da Chamada Pública MMA no. 01/2006.
14:50 h - Definição de um plano de ação para a elaboração de projeto(s) para a chamada pública (instituição articuladora/proponente; área de abrangência; atividades, responsáveis e prazos para a finalização do(s) projeto(s))
16:15 h – Avaliação da oficina.
16:30 h – Encerramento.
Principais questionamentos sobre a proposta de Coletivos Educadores e a Chamada Pública:
1-De quem é a responsabilidade de articular, viabilizar e implementar a proposta de Coletivo Educador?
Devemos ter a responsabilidade enquanto grupo, contudo existirá uma instituição âncora, que terá o compromisso de fazer a articulação com as demais instituições participantes.
2-Qual a contrapartida que o MMA dará?
Neste momento a contrapartida é técnica na formação das próprias instituições formadoras, no sentido do adensamento conceitual, da compreensão e da apropriação da metodologia e filosofia da proposta. As instituições devem potencializar as ações e dirimir as dificuldades através da articulação entre as instituições integrantes do Coletivo Educador.
3- É pretensão do MMA diminuir a atuação do IBAMA?
Não. O que o Ministério pretende é contribuir para a integração das ações e das instituições.
Quantos técnicos existem fazendo o acompanhamento da educação ambiental no Nordeste?
Através do Programa de Enraizamento da Educação Ambiental no Brasil, existem duplas de técnicos, um do MMA e um do MEC, como interlocutores de cada Estado. No caso do Estado da Paraíba esses enraizadores são Daniela Ferraz-MMA(daniela.ferraz@mma.gov.br) e Luciano Chagas-MEC (luciano.chagas@mec.gov.br).
Qual instituição tem ”puxado” os Coletivos Educadores que já estão constituídos e em funcionamento?
A articulação dos Coletivos Educadores é bastante variada, depende de cada local. Existem instituições como Ong, Secretaria Municipal, Comitê de Bacia Hidrográfica, etc, que funcionam como articuladoras de Coletivos Educadores. Não há uma regra.
4- O apoio financeiro aos projetos selecionados na Chamada Pública se dará apenas através de projetos?
O financiamento se dá por meio de editais. Na chamada atual não serão repassados recursos financeiros. Os projetos selecionados por esta Chamada Pública resultarão em um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Meio Ambiente. Além disso, os projetos selecionados comporão o Cadastro Nacional de Coletivos Educadores.
Comentários e conversa aberta:
- a Cooperativa Vinculus não pôde ficar até o término da oficina, mas se colocou à disposição para contribuir no que for necessário e espera ter outros espaços para ampliar a discussão.
- representantes do Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Médio Sertão Paraibano solicitam que a proposta de Coletivos Educadores seja apresentada ao Colegiado. Há interesse em marcar reunião com DEA/MMA (interlocutora na PB) para discutir com a representante do MDA no estado.
Encaminhamentos:
- Sugestão de agregar os municípios que são banhados pelos rios Espinharas, Farinha e Cruz para compor o Coletivo Educador.
- GIAASP e UFCG colocaram-se como instituições parceiras.
- A prefeitura do Município de Patos, por meio da SEMADS, foi consensuada como instituição proponente para o projeto da Chamada Pública.
- Sugestão de socializar a lista de participantes da oficina.
- Próxima reunião para iniciar a redação do projeto para a Chamada Pública no dia 28/08/2006, às 9 horas em local a definir. Foi enfatizada a necessidade para que as instituições já vão para a reunião com a Chamada Pública lida.
- Ficou acordado que as instituições parceiras vão providenciar o termo de adesão à proposta, bem como um pequeno histórico de atuação da instituição na área socioambiental.

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