8.5.08

Marina Silva abre a III CNMA em Brasília

Aí vai o relato de João Malavolta, do CJ Caiçara, sobre a abertura da III CNMA.

Continuem participando da
enquete: como a educação ambiental pode trabalhar a questão das Mudanças Climáticas, deixando sua resposta no formulário de comentários.

“Não estamos inventando o caminho e sim uma nova forma de caminhar”. Com essa frase na noite de ontem (07/05) foi aberta oficialmente a III Conferência Nacional de Meio Ambiente pela Ministra Marina Silva, que com um discurso acalorado foi aplaudida de pé por mais de 3 mil pessoas que lotaram o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.


Em uma cerimônia que não teve a presença do presidente da republica Luiz Inácio Lula da Silva, mas contou com 11 ministros de estado presentes, a tonica dos discursos deram um enfoque especial a necessidade de políticas publicas na área ambiental que sejam cumulativas e não apenas plataformas políticas partidárias.Representando o Presidente, o Secretário-geral da presidência, Luiz Dulce, destacou o conceito prático da democracia participativa que norteia esse governo. “Assim como diz a constituição esse processo de participação publica que se da através das conferências é o fortalecimento das instituições e uma conquista da sociedade”.

Segundo Dulce a III CNMA já é um grande avanço na sustentabilidade sócio-política. “Todas as conclusões tomadas aqui devem ser um compromisso de governo e uma garantia legitima de diálogo e conhecimento da população”, ressalta.

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi a mais enfática em seu discurso, e aproveitou a oportunidade para fazer um balanço dos 5 anos e 4 meses desse governo. De acordo com a Ministra, o que mais foi criado nessa gestão foram espaços qualificados de participação social. “Diretrizes de controle e participação são mecanismos que estão sendo aprimorados e ampliados por nós em todas as ações do ministério”. Ela foi incisiva falando dos princípios da responsabilidade comum, porém diferenciada quando se fala de mitigação das questões ambientais.

“Não podemos querer que o indivíduo tenha as mesmas responsabilidades das empresas”.Ao fechar o seu discurso, Marina enalteceu a importância dos ambientalistas e dos índios. “Os ambientalistas são os que mais podem fazer pelo meio ambiente e a maior conservação ambiental que podemos ter é por meio da demarcação das terras indígenas, conclui.

Nenhum comentário: